Islândia (2024) - dia 2
- Fabio Braga
- 11 de fev.
- 3 min de leitura
Atualizado: 20 de jul.
Dia 2: saída de Reykjavik rumo a Vik
Peguei a estrada por volta das 8:00 rumo à primeira parada, Seljalandsfoss. É uma cachoeira popular entre os turistas e muito movimentada. Para render boas fotos seria necessário ter chegado bem mais cedo, porém só a experiência valeu a pena, pois a queda d'água é magnífica.
Uma dica: tenha sempre com você uma boa garrafa de água. Eu já tinha uma Hydro Flask antiga, que se mostrou excelente durante a viagem, por conta do excelente isolamento. São garrafas caras, mas que valem cada centavo. Link para os modelos novos na Amazon:
Aproveitei para encher a garrafa de água no riacho abaixo da cachoeira, inclusive isso é prática comum por lá. Comprar água engarrafada não faz sentido, pois ao sair dos hotéis podemos abastecer a garrafa na torneira do quarto e depois em praticamente qualquer fonte de água corrente.
Próxima parada, Íráfoss, uma cachoeira pequena e praticamente deserta. Não é espetacular mas valeu a parada. Aqui percebi pela primeira vez que nesta época do ano ainda é possível visitar pontos de interesse completamente vazios e ficar sozinho em meio à natureza por um bom tempo. É uma sensação única, especialmente para quem mora em grandes cidades. Próximo da cachoeira existe uma igreja típica da Islândia, onde também vale a visita.
A parada seguinte foi Skógafoss. Esta é uma das cachoeiras mais imponentes da Islândia, com grande fluxo de turistas. O detalhe aqui é que, além da cachoeira principal, existe uma trilha que leva a outras quedas d'água menores. O acesso à trilha é feito por uma escada íngreme, com muitos degraus, mas que qualquer pessoa com preparo físico moderado consegue subir. As paisagens e cachoeiras que se sucedem na trilha são fantásticas, fora a oportunidade da vista da cachoeira de Skógafoss a partir de um mirante. Nesta trilha há excelentes oportunidades fotográficas. Se estiver planejando longas exposições, vale a pena subir com o tripé para fotografar as cachoeiras menores. Para quem gosta de trilhas mais longas, nesta área existem caminhos que se estendem por vários quilômetros, para vários pontos de interesse.
O local tem estacionamento amplo, gratuito, mas cobra uma pequena taxa para usar os banheiros , que pode ser paga com cartão.
Depois de fotografar as cachoeiras, meu almoço consistiu em duas barras de proteína com água. Mais para o final da tarde, cheguei em Vik e parei na entrada da cidade para abastecer o carro e fazer uma refeição decente.
Dica sobre abastecimento de combustível: comprei no posto alguns cartões de combustível da rede N1. Gastei por volta de USD 200 em 3 cartões de ISK 10.000 cada. Neste posto e em alguns outros da rede, existem duas cores de bomba, uma cinza, que aceita apenas os cartões pré-pagos e uma outra mais clara, que aceita cartões de débito e crédito (perdi alguns minutos tentando passar o cartão normal na bomba cinza).
O valor debitado no cartão ao pagar com débito ou crédito é sempre muito maior que o consumido na bomba. No período em que viajei, o estorno do valor cobrado a mais era feito em alguns minutos ou, no máximo, em algumas horas. Daí a vantagem de comprar alguns cartões pré-pagos, evitando comprometer o saldo do cartão.
Cuidado redobrado também para abastecer seu carro com o combustível correto, pois as bombas oferecem diesel ("Dísel") e gasolina ("Bensín"). Recomendo pesquisar vídeos sobre os postos de gasolina da Islândia no YouTube, lá tem muita informação disponível.
Em Vik, ainda no mesmo dia, visitei os seguintes locais:
Reynisfjara Beach, a famosa praia de areia preta
Reyniskirkja Church, mais uma igreja típica no caminho da praia
Reynisfjara viewpoint (rochedo com vista para a praia)
Víkurfjara Black Sand Beach (acessível atrás da área comercial na entrada da cidade)
Vík i Myrdal Church
Dica importante sobre Reynisfjara e outras praias na Islândia: siga à risca as orientações de segurança. Muitos turistas já morreram levados por ondas ao se aventurar próximos da água.
Neste dia, Infelizmente o vento estava fortíssimo e acabou trazendo muita neblina e maresia, prejudicando as condições para fotografia. No entanto, independentemente do clima, todos esses pontos valem a visita.
Me hospedei no hotel Katla, bem localizado a poucos minutos de carro de Vik.
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