Islândia (2024) - dia 5
- Fabio Braga

- 8 de fev.
- 3 min de leitura
Atualizado: 20 de jul.
Dia 5: saída para Seyðisfjörður
Saí de Höfn com destino ao norte/Seyðisfjörður, ou Seydisfjordur para facilitar. As paradas programadas no caminho foram:
Eystrahorn (montanha próxima à Vestrahorn), com vista a partir da farol Hvalnes Lighthouse. Este é um ponto menos conhecido que Vestrahorn, mas extremamente cênico, com uma longa praia de areia preta ao lado. Novamente, poucas fotos por conta do vento extremo, que persistiu pela manhã.
Sea Viewpoint, um mirante um pouco mais à frente
Stapinn (Stapavík), um mirante com vista para uma outra praia de areia preta com um lindo monólito de pedra. Vale demais a parada.
Em seguida, o próximo ponto de parada estava distante e eu não fazia ideia do que me aguardava. Para mim este foi o trecho mais cênico e impressionante de toda a Ring Road. Ao avançar mais ao norte, comecei a contornar os Eastfjords, os fiordes a leste da ilha. A cor do mar de um azul profundo e as montanhas ainda parcialmente cobertas de neve, em contraste com o céu limpo, formavam uma paisagem inacreditável e inesquecível.
Um ponto de parada inesperado acabou se tornando um dos momentos mais marcantes da viagem. Pouco antes do túnel Fáskrúðsfjarðargöng, que atravessa uma geleira, há uma área de descanso na estrada com vista para montanhas e fazendas de criação de ovelhas. Parei ali, sozinho, por alguns minutos e poucas vezes experimentei uma sensação de paz tão profunda. Simplesmente não queria voltar para a estrada. Tirei fotos e me sentei sozinho no banco da parada, contemplando a beleza do lugar por um bom tempo. Se passar por aqui, fique atento ao acesso: ele fica do lado oposto da estrada, pouco antes da entrada do túnel.
Dica de fotografia: aqui é um dos pontos onde a 300mm fez a diferença.

Neste trecho da viagem encontrei algumas pontes de uma via, onde um carro tem que esperar o outro passar caso se aproximem da passagem ao mesmo tempo.

O vídeo abaixo mostra a passagem por uma destas pontes, na região dos Eastfjords. Note que existe um espaço lateral para encostar o carro e aguardar, caso um outro veículo venha em sentido contrário.
Ao chegar na pequena cidade de Stöðvarfjörður, parei para abastecer o carro e fazer um lanche. O café da pousada Saxa Guesthouse tem boa comida e uma vista do fiorde de tirar o fôlego. O posto da rede N1 fica no estacionamento do café.
Segui viagem rumo ao acesso à estrada 953, uma F-Road ou estrada não pavimentada, para fotos em dois pontos: Klifbrekku waterfall e uma barcaça abandonada há mais de 50 anos.
Aqui, outro ponto alto da viagem: a estrada que dá acesso a este fiorde, a Road 953, havia acabado de ser liberada após o inverno. É uma F-Road, ou estrada de cascalho, que passa entre as montanhas, descendo até um fiorde com uma vista espetacular. O trecho de descida demanda muita atenção e cuidado com carros no sentido oposto. Apesar da estrada estar quase deserta, encontrei alguns carros retornando. Em estradas como essa, um carro 4x4 faz a diferença.
Fiz as fotos da cachoeira, de outras vistas, da barcaça abandonada e retornei para seguir rumo a Seyðisfjorður. Lamento não ter seguido mais à frente para visitar Mjóifjörður, a aldeia com menor população da Islândia que fica no final da estrada, mas eu corria o risco de chegar atrasado para o check-in do hotel, que não contava com recepção 24h.
Antes de chegar no fiorde onde fica a cidade, parei em vários pontos para fotografar a vista, pois a descida até a entrada do fiorde é espetacular, com rio, lago, cachoeiras e vista para a cidade e entrada do fiorde.
vistas da estrada 93, que leva a Seyðisfjorður
Pernoitei no hotel Snæfell, que conta com um excelente restaurante, frequentado também pelos habitantes desta pequena e charmosa cidade.
Vale a pena dar uma volta a pé para fazer fotos de rua, conhecendo os arredores e, principalmente, a linda igreja azul que fica ao pé das montanhas e famosa pela rua com arco-íris que leva à sua entrada.
Para concluir, uma curiosidade: muitos postos de gasolina possuem uma espécie de vassoura ligada a uma mangueira para tirar a sujeira dos carros, especialmente dos vidros e para-brisa. O uso é livre, sem custo e muito útil para pegar o trecho seguinte de estrada.












































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