Islândia (2024) - dias 10 e 11
- Fabio Braga

- 1 de fev.
- 2 min de leitura
Atualizado: 3 de ago.
Dia 10: volta para Reykyavik
Acordei e segui direto para Reykjavik, mas não sem antes passar novamente no Valeria Café.

Antes de devolver o veículo, parei o carro no estacionamento do centro de convenções Harpa (imperdível) e saí para caminhar mais um pouco pela capital, fazendo fotos de rua.

Uma breve nota sobre um dos pratos típicos da ilha: em Reykjavik, almocei no Seabaron, um restaurante próximo ao porto. Antes do prato principal, pedi uma entrada especial: Hákarl, o famoso tubarão fermentado islandês. Foi bom para desmistificar os vídeos no Youtube que mostram pessoas horrorizadas com o sabor, muitas delas cuspindo o peixe depois de provar. Na minha opinião, uma reação forçada e exagerada, feita sob medida apenas para caçar likes e alcançar engajamento.
De fato, o prato tem um sabor muito intenso, com gosto de amônia bem pronunciado. No entanto, nem de longe parece algo podre ou em decomposição, como mostram alguns vídeos. Se você for à Islândia, não tenha receio de provar esta iguaria, acompanhada de um shot de Brennivín, uma bebida alcoólica tradicional islandesa. É um tipo de aquavit, destilado de grãos ou batatas e aromatizado com sementes de cominho. O nome "Brennivín" traduz-se como "vinho queimado", referindo-se ao processo de produção por destilação.

Mais tarde, deixei Reykjavik rumo a Keflavik para devolver o carro. Foram 2.584 km rodados em 11 dias e, contando com as caminhadas em Londres, 192 km a pé em 16 dias. Prepare-se para caminhar e dirigir muito.
Depois de devolver o veículo, coincidentemente com um atendente brasileiro de Patos de Minas, segui com a van da locadora para o hotel Aurora. É um hotel um pouco caro, mas extremamente conveniente, pois está situado a poucos passos da entrada do aeroporto de Keflavik, com café da manhã incluído na diária.
Dia 11: retorno a Londres
Um alerta em relação ao aeroporto de Keflavik: cuidado com os horários, pois existem poucas posições para check-in das companhias aéreas e o despacho começa muito próximo do horário de embarque. Além disso, pode haver filas para passar na imigração para saída do país. Apesar de ter chegado por volta de 3h antes do voo, cheguei ao portão praticamente no horário do embarque.
Se você chegou até aqui, espero que este relato tenha despertado sua curiosidade em relação à Islândia e, quem sabe, possa até mesmo ajudar no planejamento da sua viagem a este país, que mais parece outro planeta.
Links úteis:
previsão do tempo
situação das estradas
site para pagamento do pedágio do túnel Vaðlaheiðargöng (a partir de 24 horas antes ou até 24 horas depois da passagem)
dicas de segurança e montagem de roteiro para compartilhar com contatos
Mads Peter Iversen, fotógrafo com vários vídeos sobre fotografia na Islândia
o primeiro vídeo que assisti sobre uma viagem contornando a ilha pela Ring Road
FF Expeditions, empresa de turismo na Islândia com sócios brasileiros e que oferece pacotes em grupos e "self drive"
caso sua conexão seja feita em Londres, recomendo fortemente o guia de fotografia
da cidade elaborado pelo fotógrafo Roman Fox, que me ajudou a selecionar pontos de interesse para fotos de rua









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